Tornando a gestão de produtos digitais mais eficiente com RPA: como a automação pode ajudar

Na vida de um Product Manager, é muito comum na gestão de produtos digitais ser necessário uma série de habilidades para lidar com bastante ferramentas e situações diferentes, algumas dessas habilidades acabam por auxiliar a gestão de produtos digitais, entre essas ferramentas e habilidades, uma delas é a habilidade de utilizar RPAs para tornar a gestão de produtos digitais mais eficiente.

 

O que é RPA?

 

RPA é a sigla em inglês para Robotic Process Automation, que significa “Automação de Processos Robóticos”. É uma tecnologia que permite a automação de processos manuais e repetitivos, realizados por seres humanos, utilizando softwares especializados.

Como funciona o RPA?

 

O RPA é capaz de imitar as ações humanas, realizando tarefas que normalmente seriam realizadas por um ser humano, como preencher formulários, coletar dados, enviar e-mails, entre outras atividades. A automação é feita por meio de um software especializado, que utiliza algoritmos para imitar as ações humanas em um ambiente digital.

 

O software é configurado para executar tarefas específicas de acordo com um conjunto de regras pré-definidas. Por exemplo, se a tarefa a ser realizada é preencher um formulário online, o software irá imitar as ações de um ser humano, digitando as informações nos campos apropriados e clicando nos botões necessários para enviar o formulário.

 

Quais são as vantagens do RPA?

 

A principal vantagem do RPA é que ele permite a automação de tarefas rotineiras e repetitivas, o que reduz o tempo gasto em atividades manuais e aumenta a produtividade da equipe. Além disso, a automação também reduz os erros humanos, aumentando a precisão e a qualidade das tarefas realizadas. Outro fator que o RPA leva vantagem é que com ele é possível executar sistemas em backgrounds, fazer consultas de API, banco de dados entre outros assuntos técnicos que podem ser inviáveis para um ação manual.

 

Outra vantagem do RPA é que ele é flexível e pode ser adaptado para diferentes tipos de tarefas e processos. O software pode ser configurado para trabalhar com diferentes sistemas e aplicativos, permitindo a integração de diferentes processos de negócios.

 

De forma resumida, o RPA é uma tecnologia que permite a automação de processos manuais e repetitivos, utilizando softwares especializados que imitam as ações humanas em um ambiente digital. Ele oferece várias vantagens, como a redução de erros humanos, aumento da produtividade e flexibilidade para trabalhar com diferentes sistemas e aplicativos.

 

 

Como o RPA pode ajudar a simplificar tarefas rotineiras na gestão de produtos digitais?

 

A gestão de produtos digitais é uma área que envolve muitas tarefas repetitivas e rotineiras, como coleta de dados, preenchimento de formulários, atualização de planilhas, entre outros. Essas tarefas podem ser demoradas e propensas a erros, o que pode afetar a eficiência e a qualidade do trabalho.

 

O RPA pode ajudar a simplificar essas tarefas, automatizando os processos manuais e repetitivos. Isso permite que a equipe de gestão de produtos digitais possa se concentrar em tarefas mais estratégicas e de maior valor agregado.

 

Por exemplo, se a equipe precisa coletar dados de diferentes fontes para analisar o desempenho de um produto digital, o RPA pode ser usado para automatizar o processo de coleta de dados, poupando o tempo da equipe e reduzindo os erros humanos.

Da mesma forma, o preenchimento de formulários e a atualização de planilhas também podem ser automatizados com o uso do RPA. Isso reduz o tempo gasto nessas tarefas e aumenta a precisão dos dados coletados.

 

Além disso, o RPA também pode ajudar a simplificar tarefas relacionadas ao gerenciamento de projetos, como a criação de relatórios de progresso e o monitoramento do desempenho das equipes. Essas tarefas podem ser automatizadas com o RPA, liberando tempo para a equipe se concentrar em tarefas mais importantes.

 

Em resumo, o RPA pode ajudar a simplificar tarefas rotineiras na gestão de produtos digitais, reduzindo o tempo gasto nessas tarefas e aumentando a eficiência da equipe. Isso permite que a equipe possa se concentrar em tarefas mais estratégicas e de maior valor agregado, melhorando a qualidade e a eficiência do trabalho realizado.

 

Como a implementação de RPA pode reduzir erros humanos e aumentar a produtividade da equipe de produtos?

 

Ao trabalhar com tarefas repetitivas, como preenchimento de formulários, atualização de planilhas e coleta de dados, a equipe de produtos digitais está sujeita a cometer erros. Esses erros podem ser simples, como digitar um número errado, ou complexos, como atrasar projetos ou fornecer informações imprecisas.

 

Aqui é onde o RPA entra em jogo. O RPA é uma tecnologia que usa bots de software para automatizar tarefas repetitivas. Com a implementação de RPA, as tarefas são realizadas automaticamente pelos bots, reduzindo significativamente a possibilidade de erros humanos.

 

Além disso, a automação de tarefas com RPA também ajuda a aumentar a produtividade da equipe de produtos digitais. Com a implementação de RPA, as tarefas repetitivas são realizadas em menos tempo, permitindo que a equipe se concentre em tarefas mais estratégicas e de maior valor agregado.

 

Por exemplo, suponha que a equipe de produtos digitais precise coletar dados de diferentes fontes para análise. Sem RPA, essa tarefa pode levar horas, envolvendo muitos cliques manuais e digitação de dados. No entanto, com a implementação de RPA, a tarefa pode ser automatizada, reduzindo o tempo necessário para coletar e analisar os dados e aumentando a produtividade da equipe.

 

Além disso, com a redução de erros humanos, a equipe de produtos digitais pode ser mais eficiente e evitar atrasos em projetos, bem como garantir que os dados coletados sejam precisos e confiáveis.

 

Em resumo, a implementação de RPA pode reduzir erros humanos e aumentar a produtividade da equipe de produtos digitais. Ao automatizar tarefas repetitivas, o RPA reduz o tempo gasto em tarefas de baixo valor agregado e permite que a equipe se concentre em tarefas mais estratégicas. Além disso, a redução de erros humanos aumenta a eficiência da equipe e ajuda a evitar atrasos em projetos.

Quais são as melhores práticas para implementar RPA em um ambiente de gestão de produtos digitais?

 

Ao implementar o RPA em um ambiente de gestão de produtos digitais, é importante seguir algumas melhores práticas para garantir que a implementação seja bem-sucedida e traga os resultados desejados. A seguir, vamos apresentar algumas dessas práticas.

 

Antes de mais nada, é essencial definir quais processos serão automatizados e quais são os objetivos da implementação do RPA. Isso ajudará a garantir que o projeto esteja alinhado com as metas da equipe de produtos digitais e que as tarefas selecionadas para a automação sejam as mais relevantes para a empresa.

 

Outra prática importante é avaliar a complexidade dos processos escolhidos para a automação. É importante selecionar tarefas que possam ser facilmente automatizadas pelo RPA e que ofereçam um alto retorno sobre o investimento. Além disso, é preciso garantir que os processos escolhidos estejam bem documentados e que haja uma compreensão clara de como eles funcionam.

 

Um dos principais benefícios do RPA é a redução de erros humanos. Para garantir que a automação dos processos seja bem-sucedida, é importante que a equipe de produtos digitais trabalhe em conjunto com os desenvolvedores de RPA para identificar possíveis problemas e solucioná-los antes da implementação.

 

Outra prática importante é testar o RPA antes da implementação em larga escala. Isso ajudará a identificar possíveis problemas e garantir que o RPA esteja funcionando conforme o esperado antes de ser utilizado em toda a empresa.

 

Por fim, é importante garantir que a equipe de produtos digitais seja treinada adequadamente para usar o RPA. Isso inclui treinamento na criação de scripts, testes de validação e monitoramento do desempenho do RPA. Com a equipe devidamente treinada, é mais fácil garantir que a implementação do RPA seja bem-sucedida e que a equipe possa aproveitar ao máximo os benefícios da automação.

 

Em resumo, as melhores práticas para implementar o RPA em um ambiente de gestão de produtos digitais incluem definir os processos que serão automatizados, avaliar a complexidade dos processos escolhidos, trabalhar em conjunto com os desenvolvedores de RPA, testar antes da implementação em larga escala e treinar adequadamente a equipe. Ao seguir essas práticas, é possível garantir que a implementação do RPA seja bem-sucedida e traga os benefícios esperados para a equipe de produtos digitais.

 

 

Quais são os desafios e limitações da implementação de RPA em produtos digitais e como superá-los?

 

Embora a automação de processos seja uma solução promissora para otimizar a gestão de produtos digitais, a implementação de RPA também pode trazer desafios e limitações. Aqui estão alguns pontos que você precisa saber:

 

Um dos principais desafios é a complexidade do ambiente de TI, que pode dificultar a integração entre diferentes sistemas e plataformas. Além disso, a manutenção de robôs de software pode ser cara e trabalhosa, especialmente se houver atualizações frequentes nas interfaces dos sistemas.

 

Outro desafio comum é a necessidade de reorganizar os processos internos da empresa para que possam ser automatizados com eficiência. Isso pode levar a mudanças na cultura organizacional e nos procedimentos operacionais padrão, o que pode exigir esforços significativos para treinamento e adaptação da equipe.

 

Além disso, existem limitações tecnológicas que podem impedir a implementação de RPA. Por exemplo, se um processo envolver a manipulação de dados não estruturados, como imagens ou áudios, pode ser difícil ou impossível para um robô de software interpretá-los corretamente.

 

Para superar esses desafios e limitações, é importante seguir algumas práticas recomendadas. Por exemplo, antes de implementar a automação, é importante avaliar cuidadosamente os processos a serem automatizados e identificar aqueles que têm o maior potencial de impacto positivo na eficiência e produtividade da equipe.

 

Outra prática recomendada é investir em treinamento para a equipe, para que possam se adaptar às novas tecnologias e processos e trabalhar em conjunto com os robôs de software. Além disso, é importante trabalhar em estreita colaboração com a equipe de TI para garantir que a implementação do RPA seja compatível com as políticas e padrões de segurança da empresa.

 

Por fim, é importante avaliar regularmente os resultados da automação, para garantir que os robôs de software estejam funcionando de maneira eficaz e identificar oportunidades de melhoria contínua.

 

Embora a implementação de RPA possa apresentar desafios e limitações, o potencial de melhoria da eficiência, produtividade e qualidade dos processos em gestão de produtos digitais é muito grande. Com planejamento e execução adequados, a automação de processos pode trazer grandes benefícios para a equipe e para o negócio como um todo.

[DOWNLOAD] – Baralho de Planning Poker

Seu baralho de Planning Poker chegou!!!

Olá pessoal, aqui está o baralho de Planning Poker que eu havia prometido no post passado!!!

Sem muita enrolação, é só clicar abaixo para fazer o download do baralho no formato .pptx, ou seja, totalmente editável.

Download do baralho de planning poker

 

Se você quiser mais opções de layout já definidas e com alguns templates mais premium, você pode adquirir através desse link

Pra quem não sabe de qual baralho eu estou falando, é sobre esse aqui do link <Post do baralho>.

Quando eu fiz o artigo eu disponibilizei apenas no formato PDF, e com isso recebi diversos e-mails solicitando o formato do arquivo aberto, para que vocês pudessem realizar as alterações conforme a necessidade.

O que aconteceu foi que eu acabei perdendo o arquivo e tendo que refazer o mesmo, mas aí está pra vocês!!!

Ah, para quem estiver com preguiça de fazer o download do arquivo e personalizar o mesmo, existem alguns baralhos prontos disponíveis na internet, porem o mais legal é você ter um com a sua cara!

 

Agora que você já tem seu baralho de planning poker!!!

Espero que façam bastante proveito do baralho e não se esqueçam de divulgar meu blog, afinal, essa é uma grande forma de agradecimento.

A divulgação me ajuda a alcançar o maior numero de pessoas e impactá-las de forma positiva, além é claro de ter a possibilidade de receber mais feedback de melhorias no meu blog.

Assim vocês me ajudam a gerar cada vez mais conteúdos relevantes.

Além do blog, estou pensando em algumas outras iniciativas que em breve contarei para vocês.

Mas já adianto que a ideia é começar também a gerar conteúdo através de vídeos.

Assim vai ser possível impactar as pessoas que não gostam muito de ler ou tem maior facilidade com vídeos.

Me diz aí, você prefere conteúdo em qual formato?

Videos, textos ou podcast?

 

Me ajude a escolher o tema do próximo artigo

Vou tentar manter uma constância maior de postagens no blog e gostaria da sua opinião.

Qual artigo você quer ver nesse blog?

Te espero até o próximo post!!!

[LIVROS] Product Manager ! Porque ler o livro Do mil ao milhão?

Início da série – [LIVROS] Product Manager

Olá meu querido visitante, hoje eu inicio uma série para você Product Manager, depois de muito tempo sem postar aqui no blog.

A série vai contar sobre livros que eu recomendo para um Product Manager, Product Owner, analista de negócios ou até mesmo qualquer pessoa interessada no mundo de produtos.

A ideia por trás dessa série, é sair um pouco do básico, dos livros que todo mundo indica.

Aliás, a proposta é fazer você refletir sobre conteúdos de outros tipos de livros que possam te ajudar na sua carreira ou vida pessoal.

 

Do mil ao milhão: sem cortar o cafezinho

Pra começar essa série, o primeiro livro que vou me aprofundar é o livro Do mil ao milhão.

O livro foi escrito pelo educador financeiro Thiago Nigro mais conhecido na internet como “O Primo Rico”.

No momento que escrevo esse artigo “O Primo Rico” tem aproximadamente 3,43 milhões de inscritos no canal dele.

 

Tá, mas você deve estar se perguntando, porque estou falando disso?

Da quantidade de inscritos no canal.

Bom, através desses números, é possível ver que ele é um grande influencer no mundo financeiro, e de lá é possível tirar vários insights e referências para o mundo de produtos.

Entender o que fez o canal dele chegar nesse volume de acessos e quantidade de inscritos, pode contribuir para aumentar a quantidade de usuários dos seus produtos.

 

Olhando um pouco para esses números o que você identifica, aliás, o que possivelmente o Primo Rico identificou?

 

Já descobriu?

 

Segmentação de público-alvo

O público-alvo, através de alguns dos vídeos mais visualizados do canal dele, é possível identificar que o público-alvo dele, são pessoas que estão começando a investir, ou seja, ele começou a gerar conteúdo para esse tipo de público-alvo.

De fato, talvez esse seja um dos fatores que tenha feito seu canal crescer tão rapidamente, e fazendo um paralelo ao mundo de produtos, é algo que você deve fazer.

Identificar quem é o público-alvo que seu produto deseja atingir, e começar a gerar conteúdo para esse tipo de pessoa, ao invés de tentar absorver o maior número de personas diferentes.

Foque no seu público-alvo!

 

Outro ponto interessante, se você for analisar os primeiros vídeos do Primo Rico, você vai identificar que a estrutura dos vídeos, cenários e gravações são bem diferentes das de hoje, ou seja, ele também teve uma fase de maturidade do seu canal, como se fosse seu MVP.

Começou com uma estrutura menor e foi progredindo na medida em que o canal crescia.

Isso é algo que no mundo de produtos você nunca deve deixar de lembrar, comece sempre com o seu MVP, ou seja, não tente colocar todas as funcionalidades do seu produto antes mesmo de validar seu produto.

Você deve identificar quem serão as pessoas que vão consumir de fato seu produto e até mesmo pivotar ele se necessário.

 

Mas vamos ao que essa série se propõe, vamos falar sobre o livro!

 

Como o livro está dividido

O livro basicamente está dividido em três seções: gastar bem, investir melhor e ganhar mais.

Abaixo detalho um pouco sobre cada uma delas e faço uma breve relação com produtos digitais.

 

Gastar bem

Na primeira seção, ou primeiro pilar como Thiago Nigro diz, o livro foca bastante em mostrar os benefícios que gastar bem proporciona para uma pessoa, aqui é interessante ver a palavra “gastar” se tratando de um livro financeiro, onde a maioria diz para evitar “gastar”.

Mas o ponto aqui é que a ideia central desse pilar, é gastar, porem de uma maneira inteligente, ou seja, você deve gastar com coisas que vão te acrescentar futuramente, que te gerem novas oportunidades, um possível aumento de renda e te desperte novas funções que até então você não enxergava.

E qual a relação disso com produtos?

Bom, é muito simples, quando você for gastar com seu produto, evite gastar de maneira superficial, “gaste” em coisas que vão acrescentar para seu produto.

Se você for participar de algum evento, avalie bem se o retorno que esse evento possa te trazer, é justo o suficiente para fazer esse investimento.

Vejo muitas empresas insistindo em participar de eventos apenas por participar, mas em nenhum momento essas empresas tem feito um estudo do quanto está adquirindo vantagens ao participar.

Você tem conseguido novos clientes ou tem feito uma retenção de clientes que justifique essas idas e gastos nesses eventos?

Você tem feito um controle adequado do quanto tem gastado de maneira geral com seu produto?

 

Investir melhor

Neste pilar Nigro detalha bastante quais são as vantagens e desvantagens de cada tipo de investimento.

Ele nos mostra o que chama de Triângulo de Nigro, onde considera que todo investimento é composto por três variáveis: risco, rendimento e liquidez.

Aqui aproveitando essas três variáveis, pensando no mundo de produtos nos também temos elas, contudo com nomes e situações diferentes.

  • Risco: O quanto de risco você pode ter se não investir em determinada funcionalidade, outros players do mercado podem te deixar obsoleto?
  • Rendimento: O quanto essa funcionalidade pode te trazer de retorno a curto, médio e longo prazo?
  • Liquidez: Quanto tempo você vai demorar para poder ter o retorno de determinada funcionalidade, ou seja, quanto tempo você vai demorar para implementar uma funcionalidade a ponto de estar usável e começar a te trazer retornos, você poder “resgatar” esse rendimento.

Pensando em produtos, avalie quais são as features que realmente vão agregar valor.

Veja se vale a pena investir em campanhas que vão te trazer novas oportunidades, aliás, evite aquelas features que irão acrescentar somente para poucas pessoas e demorar inúmeras Sprints até poder ser lançada.

Seu produto tem que ser escalável e suas features tem que beneficiar o maior número de usuários segmentados no menor tempo.

 

Ganhar mais

No pilar de ganhar mais Nigro investe bastante tempo nos reforçando da importância de ter mais de uma fonte de renda, ou seja, ter múltiplas rendas.

É como se você eventualmente tivesse várias torneiras enchendo o seu baldinho, em caso de uma se fechar ou acabar a água, você vai continuar tendo seu baldinho enchido.

Seu produto precisa ter mais de uma fonte de renda, aqui um ponto importante, não faça seu produto para uma única empresa!

Esse é o maior erro que vi alguns empreendedores próximos fazerem.

Embora tenham criado um produto para atender uma demanda de uma empresa grande, eles focaram somente nela.

Conforme essa empresa decidiu reduzir custo e cortar esse produto, a empresa quebrou.

Afinal sua única fonte de renda era proveniente dessa grande empresa, ou seja, esse produto poderia ter sido aproveitado por mais empresas.

Como todos os esforços foram colocados em um único cliente, e esses empreendedores não fizeram a sua “reserva de emergência” ou caixa, a empresa quebrou.

 

E o que o mundo do Product Manager tem a ver com isso?

O mundo de um Product Manager é extremamente dinâmico, com constantes mudanças.

Uma leitura fora do contexto do que aparente ser o mundo do Product Manager pode trazer muitos benefícios e visões que você não enxergava.

É sempre importante sair um pouco fora da caixa pra pensar.

Esses foram apenas alguns de muitos insights que esse livro pode te proporcionar, não detalhei a fundo o livro, pois acho que vale a leitura.

Além de várias ideias você também pode absorver seu conteúdo e até melhorar sua vida financeira.

 

Finalizando

Tem algum livro que gostaria que eu fizesse outro artigo nessa mesma proposta?

Aproveitando, eu recebi bastante e-mail solicitando esse baralho aqui do planning poker no modelo aberto para vocês poderem editar.

Com o baralho editável você vai poder, por exemplo colocar o logotipo da empresa de você ou até seu nome.

Assim que disponibilizar o mesmo aqui no blog eu aviso vocês tudo bem?

 

Antes que eu me esqueça, aproveita e compre o livro abaixo diretamente da Amazon, depois me diz o que você achou!

 

Baralho de planning poker

Planning Poker – Como usar

O que é Planning poker

O Planning Poker é uma técnica para determinar o esforço que levará para o desenvolvimento de uma determinada funcionalidade de um produto ou projeto. É importante entender que no Planning Poker não é necessário detalhar o tempo em horas para cada tarefa.

Está técnica permite a interação de todos membros do time a fim de que seja possível identificar qual tarefa demanda mais esforço.

O Planning Poker é como um jogo de cartas onde cada carta tem um respectivo valor e funcionalidade.

A saber, existem diversos estudos de mercado que sinalizam que 1 Story Point representa 6 horas de trabalho, embora outros indiquem que uma Story Point corresponde a 4 horas, mas, essa não é uma prática recomendada, afinal a principal característica do Story Point é servir como base para estimar se uma User Story é maior ou menor que outra.

 

Quem deve participar

É necessário que o Product Owner esteja presente durante o “jogo” para que o mesmo possa tirar dúvidas, apresentar e priorizar os itens que venham a existir, além disso, o Scrum Master deve participar sendo uma espécie de facilitador do jogo, além desses dois perfis o time de desenvolvimento deverá estar presente para jogar.

É importante que todo o time de desenvolvimento tenha um baralho, afinal, cada um irá escolher uma carta individualmente.

 

Como funciona o Planning Poker

Primeiramente para iniciar o Planning Poker cada pessoa deve ter um baralho com algumas cartas, sendo as mais comuns 0, ½, 1, 2, 3, 5, 8, 13,20,100, “café” e “?”, logicamente existem outros tipos de baralhos com mais ou menos cartas. Já vou detalhar mais adiante o que significa cada uma delas mas por enquanto vamos entender como funciona.

 

Explicação dos cards

De início o Product Owner deve ler os cards(User Stories) e apresentar para a equipe, não precisa ser necessariamente o PO que deve ler os cards.

Cada card deve conter uma User Story para desenvolvimento.

 

O PO é a figura responsável por explicar o que deve ser desenvolvido, por tirar as dúvidas e evitar o retrabalho do time de desenvolvimento.

 

Possíveis dúvidas

Eventualmente podem surgir dúvidas sobre determinada User Story.

Após o PO explicar os cards fica a critério do time de desenvolvimento solicitar mais informações ou prosseguir para a escolha das cartas.

 

Com isso serão realizadas rodadas de forma a estimar o esforço para cada card, durante as rodadas o time de desenvolvimento deve estimar os cards considerando a complexidade em desenvolver e testar as funcionalidades, com exceção do PO.

 

Estimativas diferentes

Uma boa prática é após o Product Owner apresentar todos os cards, o time de desenvolvimento definir qual item é considerado o menor e partir para os demais itens usando como comparação o item de menor esforço.

Caso o time já tenha efetuado outras rodadas do Planning Poker, é permitido usar itens de Sprints anteriores como referência.

 

Quando é chegado o momento das “votações” é esperado que todos os membros estejam com a carta escolhida em mãos, aliás, é solicitado que todos virem as cartas ao mesmo tempo.

 

Se houver valores diferentes, o Scrum Master solicita para que a pessoa que escolheu o menor valor e a pessoa que escolheu o maior valor, expliquem o motivo pela qual escolheram aquela carta.

 

Por fim é realizada uma nova rodada para a mesma User Story até que o time entre em consenso.

 

Bruno, o time não entrou em consenso o que eu faço?

Bom, nesse caso é dever do Scrum Master interferir.

É importante frisar que a escolha da estimativa não se dá pela maioria ou média, isto é, a escolha se dá pelo consenso de todos na equipe.

O time é que deve decidir.

Se mesmo após o debate do time, não for chegado a um consenso, é possível que a equipe confie em um participante que já tenha desenvolvido um trabalho similar, não vendo dificuldades, ou que prefira o voto da maioria, embora informado anteriormente, é o time que deve decidir.

 

Carta 100 ou infinito do Planning Poker, o que significa?

 

carta complexidade alta Planning Poker

 

Está carta é utilizada quando a User Story é tão grande e complexa que não tem como ser estimada.

Aliás, nesse caso o PO deveria ter quebrado a User Story em User Stories menores, pois a tarefa é complexa demais para ser desenvolvida em um Sprint.

 

Carta 0 ou 1/2 do Planning Poker

cartas complexidade baixa Planning Poker

Exatamente o oposto da carta 100 ou infinito.

Neste caso o time enxerga que essa User Story é tão simples que não irá demandar tempo suficiente para atrapalhar a entrega, ou seja, pode ser feita em poucos minutos ou então que a tarefa já está pronta.

 

Carta interrogação do Planning Poker

carta de dúvida Planning Poker

Esta carta deve ser utilizada quando o time não entendeu direito o que é determinada User Story.

Assim é necessário que seja detalhado melhor a User Story, afinal, não é possível estimar sem entender.

 

Hora do café, cerveja ou Whatsapp

cartas de pausa Planning Poker

Chega uma hora que o time precisa dar uma pausa, tomar aquele café ou porque não aquela cerveja.

A carta “pausa” é um aviso que o time está cansado de tanto estimar, sugerindo continuar mais tarde.

 

Demais cartas (1,2,3,5,8,13,20)

cartas numeradas Planning Poker

Quanto menor o valor mais rápido é o tempo que o time considera para desenvolver determinada tarefa.

Como disse anteriormente, não é recomendado utilizar horas para as cartas, mas se fossemos utilizar, seria algo como carta 1 demanda em torno de 1h de desenvolvimento, carta 2 provavelmente menos de um turno de trabalho, carta 3, em torno de um turno, carta 5 em torno de 1 dia de trabalho, carta 13 uma tarefa mais complexa que demanda análise, em torno de uma semana e assim por diante, porém não recomendo que seja utilizado as cartas pensando em horas.

 

Benefícios do Planning Poker

  • Entendimento e discussão de idéias
    Um dos principais benefícios é o real entendimento das tarefas através das discussões que ocorrem entre o time, facilitando assim o entendimento.
    O termo discussão pode parecer estranho, mas a médio prazo faz o time melhorar os conhecimentos e engajamento.

 

  •  Se influenciar pelo mais experiente
    As cartas devem ser mostradas ao mesmo tempo, portanto fica difícil que uma pessoa mais experiente influencie na decisão.
    Dessa forma cada membro é responsável por informar a complexidade que entendeu.

 

  •  Identificar a qualidade das User Stories
    O time pode identificar que muito dos itens apresentados estão tendo uma estimativa muito alta.
    Isso indica que o PO deve quebrar as User Stories  ou precisa detalhar mais devido as incertezas do time.

 

Mas porque não utilizar horas ao invés de User Story Points?

Imagine que um time diga que demora 8 horas úteis para terminar determinado ítem.

Essa informação para uma equipe comercial pode dar a entender que o time vai desenvolver em 1 dia esquecendo que dentro desse dia, sem dúvida irá ocorrer pausas para café, banheiro, reuniões e interrupções.

Quando é utilizado Story Points esse problema não acontece, visto que a estimativa de tamanho da tarefa será o mesmo.

Assim qualquer um da equipe poderá realizar a tarefa sem prejudicar o Sprint.

Outro fator é que um programador mais experiente levará menos horas que um programador menos experiente.

 

Modelo de baralho de Planning Poker

Elaborei especialmente para você visitante do meu blog, um baralho de Planning Poker.

Espero que gostem, aliás se precisar que o baralho seja personalizado é só entrar em contato comigo.

modelo de cartas modelo de cartas modelo de cartas

 

Baralho azul (clique aqui para baixar o PDF)

Baralho vermelho (clique aqui para baixar o PDF)

Baralho rosa (clique aqui para baixar o PDF)

 

Agora que você já conhece como utilizar o Planning Poker em suas estimativas, me conta aqui o que achou?

Não se esqueça de baixar os baralhos disponibilizados e utilizar no desenvolvimento dos seus produtos.

Compartilhe esse link como forma de agradecimento pelos baralhos e incentivo para eu continuar produzindo cada vez mais conteúdo.

Eu agradeço muito!!!

 

Se quiser receber um baralho personalizado para você ou sua empresa é só se cadastrar abaixo.

Cargos executivos

Qual o papel do Product Manager?

Papel do Product Manager

Tem quem diz que o papel do Product Manager é ser o CEO do produto, outros dizem que o papel é ser um Mini-CEO na organização, aliás, você vai encontrar diversas abordagens diferentes sobre o papel do PM mas aqui vou te explicar de forma resumida qual é o papel e qual não é.

 

Onde surgiu o Product Manager

Bom, antes de mais nada é importante ressaltar que essa não é uma profissão tão antiga, diversas empresas tem adaptado a função de PM de acordo com as necessidades do seu negócio, inclusive é comum haver muita confusão entre o trabalho do Product Owner e do Product Manager, porem é importante ressaltar que o Product Manager tem uma relação mais próxima com o cliente consumidor e C-Level(cargos elevados) da empresa em comparação com o PO.

Mesmo havendo essa diferenciação é comum que em determinadas empresas os papéis de ambos sejam exercido pela mesma pessoa, embora seja uma profissão recente o conceito de Product Management começou a surgir a partir de 1931.

Cargos executivos

C-Level

 

O que o Product Manager não deve fazer

  • Em primeiro lugar, é importante saber o que o gerente de produtos não deve fazer.
  • Jamais construa algo que só você acha que é certo, o papel do PM deve ser disseminar sua visão de produto em conjunto com as estratégias da empresa, de forma que todos acreditem no produto que venha a ser desenvolvido.
  • Gerenciar projetos, afinal estamos falando de produtos, em outras palavras, o PM não deve desempenhar as funções de um Gerente de projetos.

 

O que o PM pode fazer mas não é sua função

  • Gerir pessoas, esse é um tema bastante controverso, visto que o PM gere produtos e não pessoas, mas de certa forma é preciso pensar que quando estamos construindo um produto, temos contato constante com pessoas e por isso a liderança e inspiração são ótimas formas de estímulo para acreditarem na nossa visão de produto, ao invés de desenvolverem apenas o que foi solicitado.

 

O que o PM deve fazer

  • Planejar o roadmap, é função do PM planejar o roadmap de desenvolvimento do produto.
  • Ideação, a concepção de ideias é um papel do PM mas não deve ser limitada somente a ele.
  • Definir a visão do produto, além disso e importante disseminar a visão com todos envolvidos no desenvolvimento do produto.
  • Priorizar o que e mais impactante no negócio, ou seja, o que vai trazer mais custo/beneficio se for priorizado.
  • Se preocupar com a experiência e sucesso dos clientes.
  • Olhar o mercado e clientes consumidores, o gerente de produtos deve estar sempre atento no mercado.
  • Saber como as métricas do seu produto estão alinhadas com os objetivos da empresa.

 

O que o Product Manager precisa ter e saber

  • Ótima comunicação verbal e escrita.
  • Empatia com clientes e membros dos times.
  • Organização.
  • Perfil analítico, sobretudo métricas.
  • Realizar benchmarking para que conseguir comparar as melhores praticas e produtos.
  • Ter conhecimento do negocio de atuação.
  • Capacidade  de priorização.
  • Capacidade de lidar com problemas não estruturados.
  • Ownership, ou seja, visão de dono.
  • Capacidade de liderança, principalmente para influenciar no desenvolvimento do produto.
  • Além de conhecimentos em UX, tecnologia e do negócio em que atua.
  • Entre outros…

Abaixo um exemplo com o intuito de resumir os conhecimentos necessários para um bom PM.

Papel do Product Manager

Resumidamente esse é um dos papeis que um Product Manager exerce nas organizações, mas é importante lembrar que existem outros papéis que um PM possa vir a executar de acordo com a estrutura organizacional da empresa.

 

No último post eu expliquei um pouco sobre os tipos de PM nas organizações, se você não viu acessa ai.

Te aguardo até o próximo post…

 

Próximo Post:

O mínimo de Scrum que um Product Manager precisa conhecer.

 

Pergunta:

Na sua empresa, o papel do Product Owner e Product Manager são iguais?

Tipos de Product Manager

Tipos de Product Manager

Afinal, quantos tipos de Product Manager existem?

Sendo direto, existem 4 tipos de Product Manager que são considerado os principais.

Diante das diferenças de ramos de atuação das empresas, produtos e negócios é de se imaginar que dificilmente vai existir um perfil único que vai se encaixar em todas vagas. Mas afinal, quais são esses tipos?

 

Product Manager técnico

O Product Manager com perfil técnico é aquele que possui conhecimentos em tecnologias, ou seja, teve um background técnico que irá contribuir na interação com desenvolvedores e Tech Leaders.

Além disso, esse profissional tem uma grande facilidade com assuntos relacionados à infraestrutura, micro serviços, cloud computing, APIs, entre outros.

Um ponto importante e que não pode ser confundido:
– O PM não deve exercer as funções do desenvolvedor, apesar de saber lidar muito bem com débitos técnicos.

Esse perfil é muito demandando em empresas de Tecnologia, na Amazon por exemplo, você não precisa saber codificar códigos complexos embora seja importante ter um boa base técnica.

Product Manager técnico
Product Manager técnico

A imagem acima é uma sátira do que muitos imaginam ser um Product Manager técnico.

 

Product Manager de negócios

O Product Manager com perfil de negócios possui habilidades com vendas e principalmente com apresentações aos clientes.

É o tipo de perfil que sabe muito bem transformar as necessidades dos clientes em um roadmap de sucesso.

Esse perfil tem a habilidade de elaborar o roadmap enquanto negocia com os times de desenvolvimento. Além disso, tem excelentes habilidades para segmentar o publico alvo, preços e são excelentes peças para empresas de software.

Embora não seja um perfil técnico o PM de negócios tem todo conhecimento técnico necessário para trabalhar com os times de desenvolvimento.

Product Manager de negócios
Product Manager de negócios

 

Product Manager Designer

Os melhores quando o assunto é experiencia do usuário.

Esse tipo de PM tende a colocar bastante esforço no design dos seus produtos, porem às vezes acaba por não focar tanto no business do Produto.

É o perfil que mais se preocupa com o UX e design, sendo muito comum ser uma pessoa que foi UX Designer anteriormente.

Um ponto negativo desse perfil é querer construir produtos perfeitos, no entanto é importante lembrar que para muitas empresas “o feito é melhor que perfeito”.

Product Manager designer
Product Manager designer

 

Product Manager Growth

Talvez o Product Manager mais recente, esse tipo é altamente analítico, números, números e mais números.

Está o tempo todo pensando em formas de alavancar e escalar o produto.

Seu foco é o crescimento rápido, embora tenha um perfil bem agressivo, são altamente criativos.

Costuma se relacionar muito bem com os times de Marketing, UX e Tech.

Por ser um perfil bastante analítico e quantitativo, é provável que realizem inúmeras pivotagens em seus produtos no decorrer do desenvolvimento. Além disso, esse perfil tende a fechar parcerias estratégicas visando alavancar o produto.

Product Manager Growth
Product Manager Growth

 

Como você pode ver, não existe um único tipo de Product Manager e embora alguns perfis se adaptem melhor a determinado tipo de empresa, todos são importantes.

Outro ponto importante é que todos perfis se completam e é muito comum que uma pessoa tenha mais de um perfil desempenhado ao longo da carreira como PM. Além disso, embora uma empresa seja de tecnologia, não necessariamente ela vai contratar somente PMs com perfil técnico.

Dentro da sua organização quais os tipos de perfil de Product Manager que você enxerga? Você já conhecia todos?

 

Antes que eu me esqueça, no artigo passado eu dei algumas dicas dos tipos de conversa que o Product Manager precisa conhecer, se você não viu acesse aqui.

Te aguardo até o próximo post.

 

Próximo Post:

Qual o papel do Product Manager

Pergunta:

Na sua opinião, quais são os tipos de Product Manager mais requisitados?

4ds dos tipos de conversa

Tipos de conversa e porque é importante conhecer

Tipos de conversa

Quais são os tipos de conversa e porque é importante conhecer e saber diferenciar esses tipos? No post de hoje vou detalhar os tipos de conversas mais recorrentes que um Product Manager precisa conhecer.

Mas antes de mais nada, se quiser acompanhar a lista de artigos que serão abordados nesse blog clique aqui.

Os exemplos abordados nesse artigo são apenas alguns dos tipos de conversa existentes, muitos autores detalham normalmente o que chamam de 3ds da conversa, neste artigo irei detalhar o que considero os 4ds das conversas.

 

4ds das conversas

Resolvi descrever o que considero na minha visão os 4 tipos de conversa mais recorrentes, sendo elas:

4ds das conversas

  • Discussão

Este tipo é utilizado quando é necessário analisar inúmeros fatos, ou seja, é necessário realizar um exame minucioso, levantando os prós e contras, onde normalmente os participantes defendem pontos de vista diferentes.

Um exemplo típico seria a pergunta “É importante se formar em uma faculdade?” para muitas pessoas a faculdade é algo considerado extremamente necessário, principalmente para as gerações mais antigas, porém com diversas empresas deixando a formação acadêmica de lado em suas contratações, como é o caso do Nubank, Google, Apple entre outras, pode acarretar em visões diferentes principalmente para a geração mais nova.

  • Deliberação

Deliberação consiste em um tipo de conversa que visa decidir algo, exemplo: “Que horas vamos almoçar hoje”, esse tipo de conversa é diferente da discussão onde as pessoas tem ponto de vista diferentes, na deliberação todos tem um mesmo objetivo e só precisam definir de fato o questionamento ou tomar uma decisão.

  • Diálogo

Diálogo pode ser definido como compreensão, é uma conversa entre duas ou mais pessoas de forma cooperativa, bem diferente do debate que é uma conversa mais competitiva.

Um exemplo de dialogo seria “Qual o melhor curso que você fez”, é uma pergunta onde a outra pessoa tenta compreender os motivos que levaram a outra pessoa pensar daquela forma.

  • Debate

Talvez o tipo de conversa mais difícil, o debate é um tipo de conversa competitivo onde
– Uma pessoa tenta mudar a opinião da outra, defendendo uma causa.
– Muitas vezes termina sem uma parcialidade entre ambos.

O melhor exemplo do debate é a pergunta “Biscoito ou bolacha” onde paulistas e cariocas jamais chegaram a um consenso. Mesmo todo mundo sabendo que o correto é bolacha afinal, biscoitos são para cachorros. hahaha

Biscoito de cachorros

biscoitos para cachorros

 

Porque é importante o Product Manager saber diferenciar esses tipos de conversa

Agora que você já conhece os 4ds é hora de entender porque o Product Manager precisa diferenciar esses tipos.

reunião sobre projetos

 

Imagina você como Product Manager.
– Você é convidado para uma reunião.
– A pauta é decidir que dia o produto deve entrar em produção para ser utilizado pelos clientes.

 

Uma visão errada do tipo de conversa a ser utilizado poderia acarretar em:
– Uma longa reunião, debatendo diversos outros assuntos que não precisariam ou nem sequer entraram na pauta.
– Gastar o tempo produtivo dos colaboradores, que afinal, é algo precioso para todos.

 

Pode parecer algo simples mas acredite, é muito comum as pessoas entrarem em uma reunião que deveria ser curta para decidir que dia determinada funcionalidade deveria entrar em produção e sair sem uma resposta definida, isso quando não ocorre de sair com diversas perguntas que não eram a pauta da reunião, desavenças ou até mesmo o cancelamento de algo que seria considerado um sucesso.

 

Portanto, você como Product Manager, Product Owner ou mesmo independente da sua função, lembre-se desses tipos de conversas.

 

Na próxima reunião que você for participar, saiba o motivo daquele encontro e qual o assunto que deverá ser tratado, afinal, todos devem buscar o sucesso do produto.

Te aguardo novamente até o próximo post e aliás, não se esqueça de participar desse blog comentando nos artigos.

Próximo Post:

Quais são os tipos de Product Manager que existem

Pergunta:

E para você? Quais os tipos de conversa que você conhece e qual deles é o mais difícil em uma reunião?

Product Manager

Product Manager e o que mais?

Conteúdo sobre Product Manager.

Nesse primeiro post do blog sobre Product Manager, a intenção é deixar alinhado quais são os conteúdos que irei postar no decorrer dos dias.
Como é um primeiro post à ideia não é estender muito até porque esse é apenas um post informativo.
Mas antes de mais nada, se quiser saber um pouco mais sobre o autor desse blog é só clicar aqui.
Caso queira conhecer sobre meus outros trabalhos clique aqui.
Bom, vamos lá!

Primeiro post sobre Product Manager

 

Este blog irá abordar assuntos relacionados à:

Principais assuntos

  • Primeiramente o que faz um Product Manager (PM)
  • Diferenças entre Product Manager, Product Owner e Business Analyst
  • Quais são os tipos de Product Manager
  • Como iniciar na carreira de PM
  • Papel do PM de acordo com a organização
  • Porque o Golden Circle é importante
  • Porque o PM é considerado um Mini CEO
  • Ciclo de vida dos produtos sobretudo suas fases
  • Entendendo seus early adopters e porque eles são essenciais
  • Produtos digitais
  • Market Fit e Market Share
  • Técnicas de negociação e porque elas são importantes
  • Infraestrutura básica de projetos digitais que o PM precisa conhecer
  • Microservices
  • Cloud / nuvem
  • Recomendações de livros
  • Recomendações de cursos
  • Como montar e priorizar um excelente roadmap
  • Metodologias ágeis / Scrum / Kanban / SAFe
  • Como mapear corretamente as suas Personas
  • Job to be done
  • BCP ( Business Complexity Pointers )
  • Principais ferramentas utilizadas
  • Métricas
  • Analytics
  • MVP
  • Testes A/B

 

O que mais?

  • Técnicas e ferramentas de prototipagem utilizadas eventualmente
  • Como se deve criar ótimas user stories
  • Business Model Canvas ou BMC se preferir
  • Como lidar com os débitos técnicos afinal, eles existem
  • UX, porque é importante que o Product Manager conheça esse assunto
  • Como trabalhar com times remotos
  • Quando é chegado a hora de pivotar
  • Jornada do usuário
  • Produtos para B2B e B2C
  • Design Thiking que aliás, é um tema muito importante
  • Técnicas de pesquisa, principalmente para identificar problemas reais
  • Hacks de produtividade que certamente irão aumentar sua produtividade
  • E mais um monte de coisa que vai te deixar um Expert em produtos digitais…

 

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Não esqueça de salvar esse blog nos seus favoritos e claro, vamos debater para criarmos os melhores produtos digitais, se tornar um excelente Product Manager e conversar sobre diversos métodos que vão facilitar sua vida.
Conto com você nessa jornada de compartilhamento de conhecimento.

 

Então te aguardo até o próximo post que será…

Próximo Post:

Tipos de conversa e porque é importante o Product Manager saber diferenciar esses tipos

Pergunta:

O que mais você gostaria de aprender nesse blog? Escreve ai nos comentários, afinal esse blog é para vocês.